Partilha de sentires, emoções, aferições, estados de alma e coisas banais. Pequenas histórias de ontem, de hoje e que se sonham para o amanhã.
Poemas meus e desabafos de amor e de vida.
Partilha de sentires, emoções, aferições, estados de alma e coisas banais. Pequenas histórias de ontem, de hoje e que se sonham para o amanhã.
Poemas meus e desabafos de amor e de vida.
E nestes meus passos noturnos, escuto a voz do vazio... Sou apenas mais uma, como estas estrelas no céu... Não nasci para ser sol, tão pouco lua... Sou uma imensidão. Distante de todos, que nada preenche nem ninguém...
Deixa o Sol se pôr... ele volta... Abre os braços à noite, à escuridão das horas. Só nela se vislumbra o mais belo espetáculo de luzes. Na quietude celeste, no silêncio das sombras, As estrelas brilham imensas, a lua se agiganta. Na solitude fria, no ermo do espaço, A tua alma se acende, o teu corpo se manifesta. Abraça-te, revela-te, respira-te. Percorre a tua pele arrepiada, Escuta os teus batimentos, Sente o ar que te enche o peito... E acredita... No escuro, brilham os sonhos, (...)
Num espelho de água, Mergulho em mim. Olho-me no fundo dos meus olhos. Fito-me, miro-me, sinto-me. Viro-me do avesso. Despida... Sinto a terra nos pés, real. Sinto o vento na pele, frio. Sinto a dor no peito, sofrida. Morro um pouco, choro. Abraço o silêncio, o vazio. Venho à tona... Imagino o sonho, Pinto-o de amor, Perfumo-o de prazer. Solto o poema, do âmago. Apago as luzes, Acendo as estrelas, Danço sorrisos, Rodopio segredos, E caio desamparada, zonza. Estupidamente, feliz e só. (...)
Quando o vento me elevar às estrelas, Chorem-me de sorriso no rosto, Lembrem-se da minha verdade, Das piadas, das bocas, da amizade sincera. Flores, girassóis e margaridas, sem fitas. Vistam-me de túnica branca, couraça romana, descalça. Toquem músicas, as minhas, do coração. Leiam poemas, os desabafos, tão meus. Declamem Sophia, Eugénio, Pablo, Pessoa e Torga. Contem as nossas histórias, alegres, aquelas de chorar a rir. Com as minhas cinzas plantem uma árvore, Quero ser raiz, (...)
Respirei coragem, enchi o peito de amor e lá fui eu impregnar em mim sentimentos e sonhos na pele. E não podia deixar de ser o meu artista de coração preferido a representar os meus estados de alma. E magicamente, os seus dedos desenharam com a simplicidade dos meus olhos... Queria estrelas, porque é sempre a elas que me confesso e é ao céu estrelado que peço ajuda de cabeça erguida, mesmo quando derrotada. Gosto de acreditar que os que partiram habitam nas constelações e me (...)