Partilha de sentires, emoções, aferições, estados de alma e coisas banais. Pequenas histórias de ontem, de hoje e que se sonham para o amanhã.
Poemas meus e desabafos de amor e de vida.
Partilha de sentires, emoções, aferições, estados de alma e coisas banais. Pequenas histórias de ontem, de hoje e que se sonham para o amanhã.
Poemas meus e desabafos de amor e de vida.
Our love… roller coaster. Hot, breezy, dusty, rainy… Slavery of your mood. You hunt my dreams, You rule my senses. Chained to your mouth Tasting like hot mango… Our kiss, an explosion, A fusion of flavours, desires. Profound feeling, Profound pleasure Delving into our souls, Heavily, deeply into our skin.
Guardei a bola e o pião, Larguei a infância e o calção E à luz da nossa candeia, Nas cordas da minha guitarra, Dedilhei esta canção... Afinei a voz e o coração, Rimei teus olhos com a cor limão, Tua boca com rosa em botão... E assim soou a nossa paixão. Pauta de beijos, Notas de amor, Guardei teu beijo, Teu riso flor. Saí à rua Marchando a fé De quem vestiu teu brilho cor Nesta melodia, Chamada Amor. Cheguei bem cedo, Tu à hora marcada, Viraste o rosto envergonhado E eu (...)
Dia 1 - O início. A despedida, o frio na barriga, o peso da mochila, a tão esperada chegada ao ponto de partida... um dia e uma noite inesquecíveis e de irrepetíveis sentimentos. Os primeiros passos do meu Caminho de Santiago, pela Costa, em Caminha. Dia 2 - Encantada e embevecida pela beleza de tudo. Um dia que começou com um frio de rachar, um nevoeiro cerrado e que terminou com um pôr do sol lindíssimo. Senti-me uma privilegiada neste caminho de mar sonoro. Cerca de 25 kms (...)
Passo a passinho... Devagarinho, No meu caminho, Floriste em flor. Sorriso no peito Com esse teu jeito Trouxeste-me vida Que achava perdida.... Menina seara, Quente de Sol, Dançando na brisa, Teus beijos são meus, Meus braços teus laços Na ceifa de Amor. Sussurro baixinho... Devagarinho, No teu ouvido, Palavras de prata, Ouro de espanto, Doce de encanto, Vestida de sina, Encosta-te a mim... Menina seara, Quente de Sol, Dançando na brisa, Teus beijos são meus, Meus braços (...)
Escolhem-te pela capa, Usam-te por vaidade, Lêem-te por interesse, Arrancam de ti o que querem, Rasgam páginas e páginas Silenciando a tua essência, Mascarando narcisos e centopeias. Há que reaprender com a alma, Interpretar com o coração, E esperar que te leiam inteira, Nas linhas e entrelinhas. Livro que se guarda na cabeceira do peito E se redescobre a cada madrugada Sabendo-o de cor e de amor.
Naveguei por mares desconhecidos, Prazeroros e sofridos... Acalentei a esperança de conquistas, Desfrutei a viagem, Perdida nos horizontes sem fim... Perdidamente iludida... Agora, esgotadas as forças, Rasgada pelos infortúnios, Ancorarei o meu barco distante, Apenas eu e o ondular das ondas A embalar a alma e o meu peito vazio, Adormecida do mundo. Esquecida. Que os sonhos me acordem de mansinho. Que apenas eu creia na minha existência. Ilha desconhecida e deserta, De areal (...)
As primeiras chuvas estavam tão perto de ser música que esquecemos que o verão acabara: uma súbita alegria, súbita e bárbara, subia e coroava a terra de água, e deus, que tanto demorara, ardia no coração da palavra.
As Primeiras Chuvas, Eugénio de Andrade, in Rente ao Dizer
Outono em Sintra... Poesia que se acende nos meus caminhos. 💛
Na pauta da minha vida, Ritmos e notas da alma, Guiada pelo sol, melodia, Cantando a minha canção. Dançando de sorriso ao peito, Trauteando sonhos, ternuras, Escrevo a letra, alegoria, Compondo cada refrão. Soam sonoridades de espanto, Falsetes de dor e paixão, No corpo, acordes, bateria, Tocando ao meu coração. Imagem/colar : www.saluca.pt
As estações findam... Por vezes, apenas o silêncio das pedras, imortais, parece resistir... O canto é um eco que retorna vazio... E nesse lugar, sem lugar para ninhos e enlaces na ternura dos dias... Com ventanias bravias que afugentam e varrem as flores e os clamores... Há que abrir as asas da saudade e voar sem olhar para trás...
Os céus iluminam-se para te ver voar, vestem-se das mais belas cores. Inusitadas telas encantadas, que nos sorriem magicamente. Abre as asas. Canta, encanta de liberdade o teu voo. Livre, leve, infinito. Ruma ao horizonte.
Num manto de girassóis, Escondi o quebranto sem fim. Despida, véu de luz, Deixei o Sol descer em mim. E ofuscada de sonhos, Quente de amor, Descansei sorrindo Ao entardecer... Num manto de girassóis, Eras astro e eu, flor a nascer.
Sempre que me sento A escutar o vento E em mim te reinvento, E em mim perco o tempo E tudo em mim é pensamento. Ali, quando tudo corre lento, Quando respiro fundo o alento. Ai, como eu tento... Rimar o meu e o teu, O sonho e o sentimento, Fazer da vida encantamento, Do acreditar um juramento, Do amor, meu sacramento.
O domingo era uma coisa pequena. Uma coisa tão pequena que cabia inteirinha nos teus olhos. Nas tuas mãos estavam os montes e os rios e as nuvens. Mas as rosas, as rosas estavam na tua boca. Hoje os montes e os rios e as nuvens não vêm nas tuas mãos. (Se ao menos elas viessem sem montes e sem nuvens e sem rios...) O domingo está apenas nos meus olhos e é grande. Os montes estão distantes e ocultam os rios e as nuvens e as rosas.