...
Em ti, perco o tempo.
Perco a razão e o coração,
No teu imenso verde,
Na tua areia e mar azul.
Embrenho-me em ti.
Desfaço-me na tua paisagem.
Respiro fundo cada vez que te fito.
Ao alto, a serra com seus nobres e mouros,
Ao fundo, os teus penhascos altivos para o infinito azul.
As tuas praias desenhadas com sopro de paz.
E desejo ser a folha, a pedra, o grão de areia.