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Palavras de Areia ®

Partilha de sentires, emoções, aferições, estados de alma e coisas banais. Pequenas histórias de ontem, de hoje e que se sonham para o amanhã. Poemas meus e desabafos de amor e de vida.

Palavras de Areia ®

Partilha de sentires, emoções, aferições, estados de alma e coisas banais. Pequenas histórias de ontem, de hoje e que se sonham para o amanhã. Poemas meus e desabafos de amor e de vida.

25.11.16

Amor improvável


Maresia

Aventurei-me por ti, em ti.

Nasceu no improvável,

No toque, no cheiro, nos silêncios.

No escuro, és a luz.

No salto, és a rede.

No medo, és a força.

Em mim, és amor...

 

Aventuraste-te por mim, em mim.

Nasceu no improvável,

No olhar, na surpresa, nos desabafos.

No mar, sou o farol.

No deserto, sou a sombra.

No céu, sou a estrela.

Em ti, sou amor...

 

Aventurámo-nos os dois.

Nascemos no improvável,

No beijo, no abraço, na sintonia.

Juntos, somos magia.

Juntos, somos futuro.

Juntos, somos cinco.

Juntos, somos amor...

 

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08.11.16

Anjos ou talvez não


Maresia

Deus? Não sou crente. Não consigo imaginar, nem sentir, algo tão absurdamente universal. Mas de alguma forma, invejo as pessoas que têm fé, pois têm algo a que se agarrar. E em momentos de coração apertado, deve ser bom ter uma âncora.
Anjos? A mim soa-me bem melhor. Esses, sim. Quero acreditar que já tenho alguns a acompanhar-me. Anjos da guarda? Para mim, aqueles que já partiram, mas que andam por aqui nas suas asas brancas.
Pode ser uma fantasia arrojada, mas se pensar que doces criaturas pairam perto de mim, sinto-me num conto de fadas e fica bem mais fácil lidar com a perda e o vazio.
Assim, na minha imaginação galopante, tenho avôs Pais Natal e avós Fadas Madrinhas. Quando preciso abro-lhes as páginas do pensamento e quando a razão me chama fecha-se o livro e regresso à realidade.
Se enquanto crianças nos é permitido sonhar, em que momento é que isso passa a proibido?

 

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04.11.16

Questionários inesperados


Maresia

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- Mãe, eu vim prá tua barriga numa cegonha?
- Ah?!
- Mãe, diz lá!
- Sim.
- Mas como é que entrei lá para dentro? Como?
- Não sei bem... É como que por magia! Depois a barriga da mãe começa a crescer e nascem os meus amores.
(Silêncio)
- Já sei! Deve ser que elas fazem um buraco na barriga e metem-nos lá pra dentro. (Lá está ela com a magia!!)