Partilha de sentires, emoções, aferições, estados de alma e coisas banais. Pequenas histórias de ontem, de hoje e que se sonham para o amanhã.
Poemas meus e desabafos de amor e de vida.
Partilha de sentires, emoções, aferições, estados de alma e coisas banais. Pequenas histórias de ontem, de hoje e que se sonham para o amanhã.
Poemas meus e desabafos de amor e de vida.
Se me visses agora, Olhos nos olhos, Se me sorrisses, Certamente, correrias para os meus braços. Que saudades eu tenho de ti! E daqueles que então podias beijar. Não segui a estrada dos teus sonhos, Afinal, nem sempre encontrei campos verdejantes, nem pude visitar todos os castelos. Deixei-me encantar pelas quedas de água, pelas arribas, corri a olhar o nosso céu estrelado... E caí, caí muitas vezes. Levantei-me outras tantas. Os nossos longos dias foram-se encurtando...fugiram-me entre os dedos. Mas sonhei, sonhei sempre. E escrevi, escrevi sempre... (A mãe diz que tenho tudo escrito) Sabes, contigo descobri que escrever é trazer os sonhos para a nossa realidade. É tocar-lhes de mansinho e sentir-lhes o cheiro. E cantei e dancei, tal como naquele varandim do 3.°andar. Se me visses agora, nem acreditarias, nem quando te visses nos olhos dos meus três seres mágicos. Sim, a magia existe e eu sou feiticeira. Só tens de acreditar... Mas agora, tudo é mais sério, não sou a dona do nosso mundo, ele muda quando quer e dói quando me vai roubando ao coração. Mas ainda tenho em mim a tua vontade de viver e de descobrir o mundo. Quarenta anos passaram, já imaginaste?? Se me visses, estranharias as marcas do tempo e das quedas. Dir-te-ia que fizesses diferente, que nem todos descortinam a tua transparência, que desses aquele abraço que eu não dei, que sorrisses sempre e dir-te-ia que o amor e os afetos são o maior tesouro deste mundo. Parabéns a nós! Aos 40 💛
Guardadas em mim fechadas. Flores secas nas páginas de um livro. Perco-vos, a cor e o foco. Rostos esbatidos. Sinto-vos no sorriso e no peito.
Fechadas em mim perdidas. A vossa última morada de uma vida. Comigo irão, para as estrelas. Eternas no vazio. Escrevo-vos nas entrelinhas, em mim.
Perdidas em mim vividas. Tijolos e argamassa do meu pulso e pensamento. Sem vós, incompleta. Páginas em branco. Puxo-vos da alma para a ponta das letras.
Há 3 anos nascia a minha terceira criatura mágica. E aos 37 anos, 12 anos depois de ser mãe pela primeira vez, 5 anos depois da segunda, vieste tu... Amei-te, mais uma vez, como aos teus irmãos, incondicionalmente. 💛 (Pode o mundo girar contra mim, que por me ter sido permitido ser vossa mãe, serei sempre uma priveligiada.) És um amor, uma reguilice de sorrisos. O ser dançante cá de casa, um tagarela de conversinhas maravilhosas, um mandão minorca, que não se deixa intimidar pelo gigante Francisco, nem pelo explosivo Guilherme. O "já fazi, já dizi e já comi,...", "o vá lá!", pedinchão de sempre mais um par de bolachas maria. A tua ternura é impulsionada a comida e a música, reages ferverosamente às duas. 😊 És um artista, um despachado, constantemente a dispensar ajuda para as tuas tarefas "Eu como, eu visto, eu calço, eu tiro, eu vou, eu tapo,...", mas sempre sem abdicar dos maiores abraços do mundo, de par para a dança e de beijinhos curativos para quedas e cabeçadas. Vale a pena viver só para olhar para ti, ouvir o teu "Adôro-te!Adôro-te!Adôro-te!" e o teu "Mamã, quero ficar no teu abraço." 😍 E quando ralho contigo e digo que não também é amor. Nessas alturas, tu dás um nó orgulhoso na garganta e disparas contra mim um dedo em riste acompanhado de um "Ai!Ai!Ai!Ai!", mas um dia vais perceber que eu estou a ser tua amiga naquele momento e que por dentro estilhaço com a tua ternura e olhos de lágrimas presas. E quando chegar o dia que consigas ler todas as minhas declarações de amor, espero que sintas, como eu todos os dias, o meu amor a transbordar por ti (e pelos os nossos dois guardiões, claro 😉). Amo-te muito! Parabéns!!! Vida longa ao Príncipe Henrique!!! 💙
Em ti, perco o tempo. Perco a razão e o coração, No teu imenso verde, Na tua areia e mar azul. Embrenho-me em ti. Desfaço-me na tua paisagem. Respiro fundo cada vez que te fito. Ao alto, a serra com seus nobres e mouros, Ao fundo, os teus penhascos altivos para o infinito azul. As tuas praias desenhadas com sopro de paz. E desejo ser a folha, a pedra, o grão de areia.