Partilha de sentires, emoções, aferições, estados de alma e coisas banais. Pequenas histórias de ontem, de hoje e que se sonham para o amanhã.
Poemas meus e desabafos de amor e de vida.
Partilha de sentires, emoções, aferições, estados de alma e coisas banais. Pequenas histórias de ontem, de hoje e que se sonham para o amanhã.
Poemas meus e desabafos de amor e de vida.
És o meu fogo de artifício, sempre foi assim... criança de luz, festa e magia! O teu coração é sensibilidade, o teu cérebro repleto de curiosidades... nas tuas aventuras, reguilices e desafios à paciência descobres e desvendas mistérios, recrias e inventas histórias fantásticas... e agitas as águas cá por casa, como o teu herói vilão Exterminador preferido (cá para mim porque achas o low profile do Batman demasiado massador) e brincar contigo implica toda uma cena de ação de sobe e desce, digna do teu também admirado Homem-Aranha... O meu jogador da bola de livro debaixo do braço... espalhas bolas e livros pela casa... és tão atento aos passes e jogadores, como às histórias e personagens. Meu loiro genial e original!
E nestes meus passos noturnos, escuto a voz do vazio... Sou apenas mais uma, como estas estrelas no céu... Não nasci para ser sol, tão pouco lua... Sou uma imensidão. Distante de todos, que nada preenche nem ninguém...
Já disponível para venda, no site da editora e na Feira do Livro de Lisboa, a coletânea "Histórias de Mulheres" da editora Cordel D' Prata, na qual estão presentes dois textos especiais. Um escrito por mim para a mulher da minha vida "Mãe, minha" e outro que me foi dedicado "És tu...Mulher". 🌸📖💗 http://www.palavrasdeareia.pt/mae-minha-27624
Que na minha imagem e voz esteja retratada a minha gratidão. Um poema meu...do nada... E que do nada, a vida faça valer a pena acreditar! 🙏💛😘
Do nada...a vida te surpreende... O mundo gira, acerta os ponteiros. Ficas sem chão, em queda livre... Acordas para a realidade. Os teus poros transpiram os teus medos, O teu peito acelera as emoções, A tua alma acende-se. É hora de tomar o pulso ao destino... A vida não é feita de enganos... Tudo são lições...abanões. Faz valer cada dia... cada momento... Acredita, amanhã será uma nova oportunidade. E que, quem sabe, um dia, naquele... Saberás que tudo valeu a pena. Valeu!
Neste dia mundial da fotografia, impossível não recordar o meu fotógrafo preferido e ficar com o coração apertado. Aqui neste registo, um jovem, já a demonstrar o seu gosto e criatividade para o click fotográfico. Apesar da tua curta estadia neste mundo, graças à magia das tuas máquinas e rolos fotográficos (que saltitavam às centenas lá por casa) deixaste-nos tantos instantes, rostos e lembranças boas impressas em papel, com cheiro a ti e ao nosso mundinho do antigamente. Saudades grandes, Pai. Um abraço apertado, enviado daqui para aí, a servir de embrulho a uma bolsa cheia de beijos que eu atirei agorinha mesmo para as estrelas. ❤
Da meada ao enleio tecem os deuses a minha trama...
Maresia
A vida é feita de encontros e desencontros... de altos e baixos... de alegrias e tristezas... de conquistas e derrotas... e só assim, nos adoça, nos arrepia, nos faz sentir, nos faz dar valor a cada sopro, batida e piscar de olhos. Às vezes, gosto de acreditar na ideia de Mário de Carvalho, na sua fantástica A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho, e que os deuses também dormitam e sonolentos deixam enlear os fios da tapeçaria do destino e este emaranhado gera confusões, emoções e balbúrdias inusitadas, que a atenção divina deveria evitar, pois certos passados e presentes não se coadunam a futuros e amalgam-se almas, corações e memórias que para apaziguar só sendo obnubilados pela deusa Clio, para se irem esbatendo do pensamento, voando pelo firmamento, deixando um gosto de sonho e lembrança, que não se sabe bem se nos quebrou ou levantou. É acreditar que a Vida tal como nos desilude, tem o imenso poder de nos surpreender...que no Olimpo, os deuses, que se querem despertos, alinham os destinos, desatam os nós e nos dão um empurrãozinho para o rumo certo, compensando-nos, qual Consílio dos Deuses, pelos nossos feitos e lutas e que apesar das tempestades, chegaremos à nossa Terra do Nunca.
Quando vos acolhi nos meus braços e no meu peito para sempre... memórias.
Maresia
Os meus três tesouros...com um mesinho de vida...dias tão mágicos, dos quais recordo como me sentia a cada momento mais apaixonada por aqueles seres humanos tão frágeis, doces e tão meus...tão grata e feliz!
O meu coração guarda na memória as horas em que ficava embevecida a olhar-vos, em que vos embalava cantando melodias que criava só para vós e tão nossas.
Não mais voltarei a ser mãe, não mais caberão nos meus braços e viajarão balbuciando até ao mundo dos sonhos, de nuvens de leite, balões azuis e fadas coloridas ao som da minha voz.
Por três vezes tive a benção de viver e de me dar com todo o meu amor e dedicação à maternidade e ao papel de mãe. Aprendendo e errando, mas com tudo aquilo que de bom tinha para vos dar.
Hoje, cada vez mais crescidos, cada vez mais pesados para vos carregar no colo, cada vez mais independentes, cada vez mais rapazes e capazes de feitos extraordinários, espero que guardem em vós este meu amor infinito e que para sempre escutem dentro de vós as minhas canções e as minhas declarações de amor, como esta que registo aqui... mais uma...
Um dia, regressem nas vossas memórias, leiam os meus textos, vejam as nossas fotos, escutem as minhas músicas e saibam que são e serão sempre as pessoas mais importantes para esta mãe.
Nasci para errar... Errar pelo mundo...este mundo infinito e imenso... Imenso demais para me fechar em fronteiras... Barreiras invisíveis de ilusões e ditames. Errando com o meu pensamento que me leva tão distante... Errando com os meus passos, Percorrendo estradas e estradas ondulantes, Rasgando os céus nas asas do vento... Errando sou feliz, mais completa e capaz.
Nasci para errar... Errar com o outro...com as leis dos Homens e da Vida... Vida curta demais para me fechar em mentiras... Máscaras sufocantes de parecer e perecer. Errando ao querer ser inteira, verdadeira e amada assim... Errando querendo que outros sigam meus passos, Percorram as estradas que me embalam, Rasguem comigo os céus e o futuro... Errando sou só, mais ingrata e impura.
Não há como errar sem errar... Se errante me quero sentir, Errada estarei para quem fica.
Nasci para errar... E errante e errada morrerei... Assim se nasce, assim se morre, Como os que erram por este mundo de terra e de sonhos.
Que os dias felizes sejam mais longos, Que esvoacem teus beijos pelos meus cabelos, Que soem teus risos na brisa que passa, Que me levantem do chão os meus sonhos.
Cerrando os olhos, Olhando bem no fundo de mim, Sentido cada estilhaço, Torcendo no peito o coração, Como quem escorre mágoas de um trapo.
Sempre pelo meio... Sempre pela metade...
Sustendo a vida na respiração, Escapando-se a alma entre os dedos, Vivendo o sonho que tarda, Desfocando-se a cada dia que passa Nos olhos rasos de água perdido.
Não mais inteira... Não mais vazia... Não mais aqui...
Tentando dar e ser, Errando em mim, com todos, Perdendo a cada aurora, Derrotando cada alento que espreita, Como quem entrega as armas e aceita.