Partilha de sentires, emoções, aferições, estados de alma e coisas banais. Pequenas histórias de ontem, de hoje e que se sonham para o amanhã.
Poemas meus e desabafos de amor e de vida.
Partilha de sentires, emoções, aferições, estados de alma e coisas banais. Pequenas histórias de ontem, de hoje e que se sonham para o amanhã.
Poemas meus e desabafos de amor e de vida.
Sempre que me sento A escutar o vento E em mim te reinvento, E em mim perco o tempo E tudo em mim é pensamento. Ali, quando tudo corre lento, Quando respiro fundo o alento. Ai, como eu tento... Rimar o meu e o teu, O sonho e o sentimento, Fazer da vida encantamento, Do acreditar um juramento, Do amor, meu sacramento.
O domingo era uma coisa pequena. Uma coisa tão pequena que cabia inteirinha nos teus olhos. Nas tuas mãos estavam os montes e os rios e as nuvens. Mas as rosas, as rosas estavam na tua boca.
Hoje os montes e os rios e as nuvens não vêm nas tuas mãos. (Se ao menos elas viessem sem montes e sem nuvens e sem rios...) O domingo está apenas nos meus olhos e é grande. Os montes estão distantes e ocultam os rios e as nuvens e as rosas.
Hoje é o dia mundial da fotografia... 📷 A minha infância foi rodeada por fotografias, nessa altura pedaços mágicos de papel, de cheiro inconfundível, que o meu Pai fotógrafo revelava e as quais espalhava por ali e nelas espalhava o mundo de então... Ficou-me esse gosto por estes registos mágicos... se escrevo tudo, como diz a minha mãe, também tenho em mim esta ânsia por captar cada momento, cada rosto, cada pormenor, talvez para que não se escapem assim perdidos no tempo... e assim, vivendo cada dia, mas em cada dia, tenho um ritual, como que uma reza que faço ao passado, revisitando as imagens, falando com elas, relembrando que o meu caminho é feito de pedrinhas que fui colhendo e guardando nos meus olhos e coração. Hoje, partilho um passeio por algum daqueles momentos que fui agarrando por aí com a minha objetiva... já não são de papel, mas sempre de amor pelo desejo de ver no banal sinais de que vale a pena contemplar a Vida. Convido quem queira a passear comigo.
🙏📷💛
Música dedicada ao meu filho: Find yourself, Brad Paisley
Vim aqui despedir-me. Desenlaçar os fios que unimos, Como mãos entrelaçadas no escuro. Ternamente, para não despertar a saudade, E esta não clamar pela ilusão de mais uma dança, Solto os meus dedos, meu corpo, meu eu. E que sintas no teu doce peito Este adeus que em pranto sussurro, Derramando os beijos que tinha guardados.