Partilha de sentires, emoções, aferições, estados de alma e coisas banais. Pequenas histórias de ontem, de hoje e que se sonham para o amanhã.
Poemas meus e desabafos de amor e de vida.
Partilha de sentires, emoções, aferições, estados de alma e coisas banais. Pequenas histórias de ontem, de hoje e que se sonham para o amanhã.
Poemas meus e desabafos de amor e de vida.
Viver! Sentir a vida a pulsar em nós! O nosso mundo é um reino encantado, a vida a magia e cabe a cada um de nós procurar a nossa felicidade a cada aurora que nos é dada. Não viva somente de esperança, que ao poente vira desalento, sentado no beiral da vida a ver os dias correrem desatinados, desalinhados dos sonhos, desafinados do bater do coração, ... Saia à rua dos dias, levante a cabeça, abra os olhos e o peito às oportunidades, percorra os caminhos, os mais tortuosos e (...)
It's getting late, My mind grumbles... My heart slumbers Dreams and hollows... The clock is ticking, Teasing and yelling Enough's enough. Peaceful dawn is breaking, Embrace the coming days, Leave the phantoms, Go out there. Warmth will find you. Reality will shower you With all you deserve.
Sem me amares, Aprendeste a ler-me, Numa métrica acertada Ao bater do meu coração. Despiste-me com os teus versos, Leste as metáforas da minha alma. E é em teu poema espelhado, Que deito meu corpo inerte, Que iludo as noites, E que escrevo a cada aurora, Com uma coragem sombria, Cada letra da palavra saudade, Sabendo nas entrelinhas, Que soletrei a despedida. Reading woman, Laura Lacambra Shubert
Em telas de pureza e luz, fixo meus olhos rasos de sonhos e desilusões. Pequena sob este extraordinário quadro de mundo talhado de vida e mistério. E busco respostas, evocando ajuda a um silêncio que só ecoa meus pensamentos insanos, meus sussurros gritantes. E quedo. Dissolvendo o desespero na beleza que ali se oferece à minha alma, como um mar de águas calmas, ondulando o amor que se espera, esperando que numa hora o vento me acorde, me leve a uma praia de encantos ou me afunde de (...)
Na calmaria da paisagem, Tomado o vento por companhia, O mar por confidente, Escuto os sussurros suspeitos. O amanhã levantará uma ventania, Meus segredos cantados quebrarão Ondulados, revoltos, chapados Nas rochas indomáveis e frias. Mas amanhã, levada esta calma Debaixo do peito, adormecida nos poros, Estarei longe num quebranto sossego. Amanhã, quando a tempestade gritar Por mim, vazia de mim, Eu, já não estarei aqui. Pintura, Monika Luniak
Pela luz dos vossos olhos, Apagarei os meus. Apenas vós, estrelas, Alumiarão meu tempo, Meu barco sem leme Pela corrente desnorte Perdida das margens, Perdida de mim, Buscando um enfim, Cascata caindo, Corpo de água esvaído, Buscando cansada, Minha hora na foz. Imagem: Asleep in the deep, Pinterest
Na fina promessa da vida, Carrego nas folhas a esperança, Florida de pétalas de amor, Orvalhadas pelos beijos guardados. E ao raiar das horas perdidas, Deixo meu Sol me despir, Seus raios me aquecer, Mostrando ao vento quem dança, Provando à nuvem que passa, Que mesmo preso meu caule, Meu perfume navega na brisa, Percorre os céus em corrida Em busca daquilo que sonho. Imagem Pinterest: stephan_x86
Encanto castrejo, tão verde, ponteado a amarelo e roxo. Palete verdejante, pintada em tela de pedra, granito sangrado. Serras vestidas, tão belas, que nas suas cascatas e fontes cantam felizes. A envolvência é imensa, avassaladoramente bela, e também nossos olhos sangram pela beleza, a cantar como as sua águas sonoras e límpidas. Tomado o castelo, fortaleza caída, perdida, mas tão segura no seu altivo domínio, guardando a Peneda, como que, hoje, protegendo as flores, a urze e (...)
Como se fosse flor regada, A chuva de afeto e raios de sol, Meu corpo se agigantou, Acompanhou o coração. No ventre carregava tesouros, Que palpitavam dentro de mim, Uma tão doce emoção, Tão mágico era o pulsar, De vos sentir crescer assim. Maternidade encantada, Na espera de vos conhecer. Da voz brotavam canções, Da caneta histórias de amor. Nos olhos brilhava a gratidão. Do peito jorrava leite e afeição, Ao primeiro olhar, a adoração. E já no meu colo (que saudades), Cont (...)
Na escuridão, tremi perante o medo. A ventania rasgou-me a pele, Bramiu verdades, Descobriu as ilusões, Mergulhou-me em sombras. Esventrou os sonhos, Escorreram-me pelo rosto, Salgados. Abracei o vazio, Caí rendida. Perdida.
Cidade de Beja, tua Rainha, Que coroas de pedra ao luar Com tua menagem nobre e altiva, És Seu Castelo, símbolo maior. Por ela travaste tantas lutas... Sempre atento e protetor. Hoje, Cavaleiro tão antigo, Menos forte e destemido, Mas com o mesmo esplendor. Sempre de vigia, como outrora, Ao teu povo, teu ouro, tuas conquistas, Até onde a planície se avista... Convidas quem de longe te espreita, Que venha teus domínios abraçar, Contigo brindar à História, E lembrar que Nobreza é amar (...)
Brotaram flores do meu coração, Faíscaram em meus olhos As luzes, as cores, as paixões. Trespassaram-me os encantamentos Das fadas, de mãos em roda, Rodopiando comigo em palco de flores, De folhas, quebrando sonoras, descalças O piso seco magistral do caminho, Que tomara como onírico rumo De festa, de quem vestiu de gala A gratidão de viver os dias, Que a vida oferece sorrindo, servidos Em copo de barro, cravado a pedrinhas, A conchas, a brilhantes d'agua da chuva Pura, (...)
Nos meus passos descalços, molhados, Vestida de frescura, maresia, Desafio as tuas ondas, quebradas, Inspiro o teu cheiro, bravura, No abismo dos pensamentos, mergulho, Danço a tua música, ritmada, Viola de cordas de água, encantada. Enamorada de ti, sou praia, Vieira do mar, nas tuas marés, Movimento o meu mundo, salgado, Ondulo nas vagas, esquecida... E marejada, avanço pelas águas, Tocada pela espuma, macia, Dissolvida no azul, esverdeado, E meu corpo a ti, entrego. Aí, (...)
Nos meus passos descalços, molhados, Vestida de frescura, maresia, Desafio as tuas ondas, quebradas, Inspiro o teu cheiro, bravura, No abismo dos pensamentos, mergulho, Danço a tua música, ritmada, Viola de cordas de água, encantada. Enamorada de ti, sou praia, Vieira do mar, nas tuas marés, Movimento o meu mundo, salgado, Ondulo nas vagas, esquecida... E marejada, avanço pelas águas, Tocada pela espuma, macia, Dissolvida no azul, esverdeado, E meu corpo a ti, entrego. Aí, (...)
Abre as asas, voa! Corta o vento, os céus, Rumo ao horizonte... Abraça este mundo, Avista toda a beleza Na leveza livre do teu voo. Abre as asas, sonha! Encara o sol, as nuvens, Desafia a penumbra... Canta, encanta, a natureza, Plana alado ao infinito No instinto livre do teu voo. Abre as asas, vive!