Embrulho de amor
Os amores, gosto deles pendurados ao pescoço.
Gosto dos braços entrelaçados,
dos dedos na nuca,
das cócegas na pele.
Gosto destes embrulhos de pessoas.
Pendura-te em mim...
Eu penduro-me em ti...
Que laço forte, o nosso.
Até se sente cá dentro, no peito.
Aperta bem, para não soltar, mas sem nó.
Que o laço quer-se ajeitado de vez em quando...
E ao desembrulhar há um toque de magia...
Aí os olhos miram-se e brilham.
Sabemos que haveremos de repetir o embrulho.
O do nosso amor.