Partilha de sentires, emoções, aferições, estados de alma e coisas banais. Pequenas histórias de ontem, de hoje e que se sonham para o amanhã.
Poemas meus e desabafos de amor e de vida.
Partilha de sentires, emoções, aferições, estados de alma e coisas banais. Pequenas histórias de ontem, de hoje e que se sonham para o amanhã.
Poemas meus e desabafos de amor e de vida.
Sempre que me sento A escutar o vento E em mim te reinvento, E em mim perco o tempo E tudo em mim é pensamento. Ali, quando tudo corre lento, Quando respiro fundo o alento. Ai, como eu tento... Rimar o meu e o teu, O sonho e o sentimento, Fazer da vida encantamento, Do acreditar um juramento, Do amor, meu sacramento.
Viver! Sentir a vida a pulsar em nós! O nosso mundo é um reino encantado, a vida a magia e cabe a cada um de nós procurar a nossa felicidade a cada aurora que nos é dada. Não viva somente de esperança, que ao poente vira desalento, sentado no beiral da vida a ver os dias correrem desatinados, desalinhados dos sonhos, desafinados do bater do coração, ... Saia à rua dos dias, levante a cabeça, abra os olhos e o peito às oportunidades, percorra os caminhos, os mais tortuosos e (...)
Brotaram flores do meu coração, Faíscaram em meus olhos As luzes, as cores, as paixões. Trespassaram-me os encantamentos Das fadas, de mãos em roda, Rodopiando comigo em palco de flores, De folhas, quebrando sonoras, descalças O piso seco magistral do caminho, Que tomara como onírico rumo De festa, de quem vestiu de gala A gratidão de viver os dias, Que a vida oferece sorrindo, servidos Em copo de barro, cravado a pedrinhas, A conchas, a brilhantes d'agua da chuva Pura, (...)
O vento trouxera-lhe a mensagem naquele dia. Fora ele que despertara as portadas da janela e estas, sonoras, a despertaram a ela, arrancando-a de um sonho matinal, de um qualquer mundo paralelo de encontros desejados, temidos ou, simplesmente, imprevistos. Rebolou na cama, sorriu e sentou-se. Estremunhada, despenteada, feliz. Hoje, levantar-se-á nua, não só de roupa, mas de ontens. Quando colar os pés no chão frio e real, os seus passos serão os primeiros de novos dias, como uma (...)
A igreja anunciava as findas horas da noite. Há 30 anos que assim era. As badaladas a soarem como a voz de uma mãe que anuncia que é tempo de levantar e hora do descanso. Em casa, os seus dias eram ritmados por elas, sem nunca perderem o fio ao tempo ou então, como acontecia nos domingos preguiçosos, despertavam para a demora nos lençóis, quando enroscados um no outro contavam em uníssono silêncio as batidas no ferro, para descobrirem que tardaram no ninho, no amor. Artur e Inês, (...)
Frondosa beleza, ofusca meus passos. Ingénua amorosa, saltando ribeiros. Molhados os pés, molhados os olhos. Cegueira florida, dormente no peito. Tremura de frio, de vento, de só. Sonhadora perdida, tomando a paisagem. Quebrada ao cansaço, quebrada ao amor. Cegueira florida, murchando no peito.
Há 16 anos, realizei um sonho, o de ser mãe, de um príncipe. E assim foi... sou imensamente grata pelo ser humano fantástico que és e pela sorte que tenho de te ter na minha vida. És lindo, divertido, inteligente e o teu coração de ouro! És o meu filho, o primeiro, o meu amigo gigante e eu amo-te muito!!!! Há 16 anos... Já te sentia, no corpo e no coração. No coração apertado e agitado. Agitado com a tua chegada. Chegada desejada, de te ter no colo. No colo onde te prendi (...)
Neste dia mundial da fotografia, impossível não recordar o meu fotógrafo preferido e ficar com o coração apertado. Aqui neste registo, um jovem, já a demonstrar o seu gosto e criatividade para o click fotográfico. Apesar da tua curta estadia neste mundo, graças à magia das tuas máquinas e rolos fotográficos (que saltitavam às centenas lá por casa) deixaste-nos tantos instantes, rostos e lembranças boas impressas em papel, com cheiro a ti e ao nosso mundinho do antigamente. (...)
Da meada ao enleio tecem os deuses a minha trama...
Maresia
A vida é feita de encontros e desencontros... de altos e baixos... de alegrias e tristezas... de conquistas e derrotas... e só assim, nos adoça, nos arrepia, nos faz sentir, nos faz dar valor a cada sopro, batida e piscar de olhos. Às vezes, gosto de acreditar na ideia de Mário de Carvalho, na sua fantástica A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho, e que os deuses também dormitam e sonolentos deixam enlear os fios da tapeçaria do destino e este emaranhado gera confusões, (...)
Quando vos acolhi nos meus braços e no meu peito para sempre... memórias.
Maresia
Os meus três tesouros...com um mesinho de vida...dias tão mágicos, dos quais recordo como me sentia a cada momento mais apaixonada por aqueles seres humanos tão frágeis, doces e tão meus...tão grata e feliz! O meu coração guarda na memória as horas em que ficava embevecida a olhar-vos, em que vos embalava cantando melodias que criava só para vós e tão nossas. Não mais voltarei a ser mãe, não mais caberão nos meus braços e viajarão balbuciando até ao mundo dos sonhos, de (...)
Nas rugas dos avós vivem histórias e aventuras, amores e lutas, dias e dias de Vida que vale a pena abraçarmos e escutarmos com o nosso sorriso, o nosso beijo, o nosso carinho, a nossa gratidão. Avós, obrigado por nos terem trazido até aqui. Que estejamos aqui para vós até ao fim. E aos Avós da minha vida, que me trouxeram a mim de mão dada a este mundo nosso, aos que hoje levam os meus filhos pela mão para que o seu caminho seja o mais feliz possível, o meu Muito Obrigada!
Parabéns, amor da minha vida! Obrigada por sorrires e me fazeres sorrir todos os dias. Obrigada pelas nossas conversas deliciosas. Obrigada por me "obrigares" a dançar. Obrigada por cantarmos juntos. Obrigada pelos passeios de mãos dadas. Obrigada por me "leres" histórias para adormecer. Obrigada pelos teus beijinhos e abracinhos. Obrigada por ser a tua "mamã preferida". Obrigada por me encheres o coração com todo o teu carinho. Obrigada, meu ser mágico, pela tua luz. Amo-te muito! (...)
Quando o vento me elevar às estrelas, Chorem-me de sorriso no rosto, Lembrem-se da minha verdade, Das piadas, das bocas, da amizade sincera. Flores, girassóis e margaridas, sem fitas. Vistam-me de túnica branca, couraça romana, descalça. Toquem músicas, as minhas, do coração. Leiam poemas, os desabafos, tão meus. Declamem Sophia, Eugénio, Pablo, Pessoa e Torga. Contem as nossas histórias, alegres, aquelas de chorar a rir. Com as minhas cinzas plantem uma árvore, Quero ser raiz, (...)
Amar é respirar o outro, Numa falta de ar, do cheiro. É encher o peito, respirar fundo. É impregnar o corpo e alma Da essência, dos sentidos. Amar é queimar um pouco, Num desejo do toque, da pele. É abraçar o fogo, derreter em mel. É fundir o corpo e alma Com o outro, num só. Amar é entrelaçar os dedos, Numa troca de vida, de magia. É entregar a chave, abrir a janela. É abrir de corpo e alma O teu eu, o teu tesouro. Amar é perder o medo, Num ato de coragem, devaneio. É (...)