Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Palavras de Areia ®

Partilha de sentires, emoções, aferições, estados de alma e coisas banais. Pequenas histórias de ontem, de hoje e que se sonham para o amanhã. Poemas meus e desabafos de amor e de vida.

Palavras de Areia ®

Partilha de sentires, emoções, aferições, estados de alma e coisas banais. Pequenas histórias de ontem, de hoje e que se sonham para o amanhã. Poemas meus e desabafos de amor e de vida.

18.11.19

Pela mão da minha Mãe

Viagem no tempo à Aldeia

Maresia
Hoje, a minha mãe levou-me pela mão a passear na sua aldeia natal da Trindade, em Beja. Corriam os finais dos anos 50...por aí... Percorremos as ruas, espreitámos postigos e relembrámos rostos da sua infância. Na Travessa dos Mestres, visitámos a Avó Helena, que estava a fazer alguidares de massa e a fritar filhoses, já o Avô Helena bracejava de forma ágil no seu ofício e dizia à minha mãe, que de tanto o ver fazer, qualquer dia também ela faria sapatos. Na oficina da (...)
14.02.19

Sem Valentim

Maresia
Amaram-se sem perceber. Na indiferença, No olhar por trocar,  Nas palavras vagas. Já se traziam de outras vidas... Encontravam-se sem perceber. No pôr do sol,  No luar, Nos pensamentos. Olhavam o mesmo céu estrelado...  Perderam-se sem perceber.  Nos medos, Nas luzes artificiais,  Noutros amores. Soubessem eles a verdade... E morreriam no beijo,  Se queimariam na pele, Entregariam as almas.  
24.09.18

(Re)escreve-te!

Maresia
Estás a olhar para onde? Para a loucura que há em mim? Sabes, também caberia em ti. Não gostas do que digo, nem tão pouco do que sou. Então, não me olhes tanto, Não me saibas desta maneira, Não venhas viver aqui. Deixa-te ficar com o que é teu. Vira-me as costas, borrifa-te para o que faço. Não espreites à minha janela, vai ver-te em vidro espelhado. Não me dês tanta importância, Se te causo tanta estranheza. Que desconforto o teu... Sabes, a vida é cheia de tudo e, (...)
04.07.18

Esta história não é minha

Maresia
São milhares as estrelas no céu a dourar o meu caminho, mas há dias que marcam a alma e a vida da gente e nem um céu estrelado nos faz brilhar. Sinto um enorme vazio, resta-me arranjar a coragem, por mim perdida, por mim achada, para enfrentar os meus fantasmas, sonhos que o tempo apagou. E quem me leva os meus fantasmas? Aí, eu vou mas é descansar, deixar tudo espairecer, porque eu quero é ser feliz, haja o que houver. Não ando cá para sofrer mas para viver, e o meu futuro (...)