Partilha de sentires, emoções, aferições, estados de alma e coisas banais. Pequenas histórias de ontem, de hoje e que se sonham para o amanhã.
Poemas meus e desabafos de amor e de vida.
Partilha de sentires, emoções, aferições, estados de alma e coisas banais. Pequenas histórias de ontem, de hoje e que se sonham para o amanhã.
Poemas meus e desabafos de amor e de vida.
Como se fosse flor regada, A chuva de afeto e raios de sol, Meu corpo se agigantou, Acompanhou o coração. No ventre carregava tesouros, Que palpitavam dentro de mim, Uma tão doce emoção, Tão mágico era o pulsar, De vos sentir crescer assim. Maternidade encantada, Na espera de vos conhecer. Da voz brotavam canções, Da caneta histórias de amor. Nos olhos brilhava a gratidão. Do peito jorrava leite e afeição, Ao primeiro olhar, a adoração. E já no meu colo (que saudades), Cont (...)
Sou mulher, muito mulher. Mulher feita, quebrada, refeita. Nascida, crescida, vivida, sabida. Sou mulher, muito mulher. Mulher filha, mulher mãe, mulher. Amor crescente no peito, Amor crescente no ventre, Amor que explode das minhas mãos E te ofereço, te embala e te abraça. Sou o regaço que recebe a semente, Sou o ninho que te acolhe no meu peito, Sou gigante, quando te enlaço e protejo. Sou as asas do teu voo, quando te deixo. Sou mulher, muito mulher. Mulher dos mil ofícios, afoita. (...)
Este ano, o regresso à escola e o passar dos portões terá de ser de entusiasmo contido e os abraços terão de ser substituídos por entradas ordeiras, filas indianas e esperas cronometradas, para prevenir que o vírus encontre portas de fuga e impeça que o novo ano letivo leve a melhor. Mas também este ano, temos heróis mascarados que darão o seu melhor para o salvar e impedir que as suas mochilas de livros, cumplicidades, amizades e aprendizagens regressem a casa e ao confinamento. (...)
Quando vos acolhi nos meus braços e no meu peito para sempre... memórias.
Maresia
Os meus três tesouros...com um mesinho de vida...dias tão mágicos, dos quais recordo como me sentia a cada momento mais apaixonada por aqueles seres humanos tão frágeis, doces e tão meus...tão grata e feliz! O meu coração guarda na memória as horas em que ficava embevecida a olhar-vos, em que vos embalava cantando melodias que criava só para vós e tão nossas. Não mais voltarei a ser mãe, não mais caberão nos meus braços e viajarão balbuciando até ao mundo dos sonhos, de (...)
Na vida, vestida de Rosa, Que flor temerosa, De doce beleza. Partilhas as pétalas, Sacrificas as folhas. Segura em raízes de amor, És caule firme de mãe, Pólen mágico de avó, Fragrância leve e fresca. Mulher bondade, Moça bonita, Eterna criança. Mãe, minha.
Curiosamente, termino 2019 com a publicação do centésimo post das minhas Palavras de Areia... Cem textos... desabafos, declarações de amor, recriações, contos, poemas meus... aqueles que escolhi partilhar e dar de mim e que, um dia, ficarão para além da minha existência, para os meus, para quem os quiser acolher... No silêncio da escrita imprimo os gritos da alma, a agitação do peito, as músicas da vida. No silêncio da escrita, mergulho em mim, escuto os pensamentos em (...)
Hoje, a minha mãe levou-me pela mão a passear na sua aldeia natal da Trindade, em Beja. Corriam os finais dos anos 50...por aí... Percorremos as ruas, espreitámos postigos e relembrámos rostos da sua infância. Na Travessa dos Mestres, visitámos a Avó Helena, que estava a fazer alguidares de massa e a fritar filhoses, já o Avô Helena bracejava de forma ágil no seu ofício e dizia à minha mãe, que de tanto o ver fazer, qualquer dia também ela faria sapatos. Na oficina da (...)
Meu Francisco, Hoje, decidi imortalizar o nosso primeiro encontro na palavra escrita. Esta é também uma memória tua, para reviveres e recontares. Há 15 anos, estava pronta para te receber. Ou melhor, a rebentar para te conhecer. A tua já grandeza e superpoderes começavam ali... Confesso que receava a qualquer momento, ao mínimo toque, rebentar qual balão sob pressão. Não querias sair do aconchego e o médico, ao fim de dezenas de observações e ponderações, lá decidiu que (...)
O meu coração ganhou asas. Voa por aí com três estarolas. Acompanha-os sempre! Sobrevoando as suas cabeças, soprando-lhes beijos doces. Ser mãe é isto, descobrir uma outra dimensão. É não mais estar só, não mais ter a cabeça vazia, não mais ter todo o tempo do mundo. É dar-se em nós uma explosão de amor, que não cabe em nós. É olharmos dentro dos olhos do nosso filho e vermo-nos a nós próprias. É ser rica, muito rica. É para sempre amar e sei que para sempre amada. (...)
Já te sentia, no corpo e no coração. No coração apertado e agitado. Agitado com a tua chegada. Chegada desejada, de te ter no colo. No colo onde te prendi e me apaixonei. Apaixonei-me pelo cheiro e alma. Alma doce que me acalma. Acalma e me ensina a ser mais. Mais mãe, mais forte, mais tudo. Tudo de bom, para ti! Sempre! Mãe
Parabéns, meu amor!!! (E este ano já és tu que lês...emoção, não é?!) És pura luz e encanto. (Ou seja, és lindo 😍). Obrigada pelos teus abraços maravilhosos, pela tua gargalhada, pela tua faísca. És um reguila maravilhoso, mas agora com uns incríveis 7 anos, tens de ter mais calma e diminuir as cenas de ação. Pensei mesmo em dar-te de presente um kit de primeiros socorros e carteirinhas de chá de camomila. (Verdade!) Estás um crescido e para mostrares que assim é, (...)
A analogia às fadas até poderia soar melhor, mas são três rapazes, três super-heróis fantásticos. E como eles próprios são fãs destas criaturas marvelescas e DC cómicas, aqui vai... O primeiro herói dei à luz há quase 14 anos. Uma miúda de 25 anos e o seu bebé enoorrrme, de 4,250 kg e 54 cm...Espantava-me que o meu ser mágico fosse o maior do berçário. Nascera crescido e lindão, a debitar charme, com direito a foto numa revista e tudo. Começava a sua missão e plantou (...)