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Palavras de Areia ®

Partilha de sentires, emoções, aferições, estados de alma e coisas banais. Pequenas histórias de ontem, de hoje e que se sonham para o amanhã. Poemas meus e desabafos de amor e de vida.

Palavras de Areia ®

Partilha de sentires, emoções, aferições, estados de alma e coisas banais. Pequenas histórias de ontem, de hoje e que se sonham para o amanhã. Poemas meus e desabafos de amor e de vida.

11.03.21

D'Arco e flecha

Maresia
Sobe ao alto dos teus sonhos, Apronta o teu arco de vida, Firma o teu corpo na coragem. Na ponta da flecha, a esperança. Foca-te na mira distante que brilha Nas cores deslumbrantes e eternas dos dias. Atenta. Não hesites, não duvides. Nunca. E faz voar certeira essa paixão! Imagem: khriess photography
10.03.21

Nas asas

Maresia
O vento trouxera-lhe a mensagem naquele dia. Fora ele que despertara as portadas da janela e estas, sonoras, a despertaram a ela, arrancando-a de um sonho matinal, de um qualquer mundo paralelo de encontros desejados, temidos ou, simplesmente, imprevistos. Rebolou na cama, sorriu e sentou-se. Estremunhada, despenteada, feliz. Hoje, levantar-se-á nua, não só de roupa, mas de ontens. Quando colar os pés no chão frio e real, os seus passos serão os primeiros de novos dias, como uma (...)
15.12.20

Meu fogo

Maresia
Olhámo-nos. Fundo e profundo. Penetrei o teu ser, minha íris. Rasguei a tua pele, meus dedos. Devorei teus lábios, minha boca. Tomaste-me em teus braços, crus... Pendurada no teu dorso, Perdida no teu cheiro, Presa no teu sabor. Elevados pelo fogo... Fundimo-nos. Fundo e profundo.  
13.04.20

Beijo

Dia Internacional do Beijo

Maresia
Aquele instante. Em que uma sinfonia toca, Em que tudo vibra, Pelo doce dos lábios, O laço das línguas, O quente das bocas, Na simbiose do beijo, O nosso. Aquele momento. Em que o desejo dispara, Em que tudo se acende, Pela paixão que invade, A revolução dos corpos, O toque da pele, Na última distância, Em que te tomo, Minha. Imagem: "O Beijo" de Gustav Klimt
13.11.19

Quando o tempo para

Vale pelo amor

Maresia
O amor tem destas coisas. E sem pensamentos, sem julgamentos, sem amanhã, sem saberem como, beijaram-se, abraçaram-se, amaram-se. O tempo parou. Os beijos mordidos, o respirar, a loucura do sentir, de dentro para fora. Elevaram-se ao amor, saquearam-se ali mesmo, despidos de tudo e cheios de si mesmos. Tatearam-se numa descoberta de um mundo que já era deles, num toque vibrante, assolador, de dedos, de pele, de corpos que se copulam para gerarem energias. Enrolados como plantas, (...)