Partilha de sentires, emoções, aferições, estados de alma e coisas banais. Pequenas histórias de ontem, de hoje e que se sonham para o amanhã.
Poemas meus e desabafos de amor e de vida.
Partilha de sentires, emoções, aferições, estados de alma e coisas banais. Pequenas histórias de ontem, de hoje e que se sonham para o amanhã.
Poemas meus e desabafos de amor e de vida.
— Liberdade, que estais no céu... Rezava o padre-nosso que sabia, A pedir-te, humildemente, O pio de cada dia. Mas a tua bondade omnipotente Nem me ouvia. — Liberdade, que estais na terra... E a minha voz crescia De emoção. Mas um silêncio triste sepultava A fé que ressumava Da oração. Até que um dia, corajosamente, Olhei noutro sentido, e pude, deslumbrado, Saborear, enfim, O pão da minha fome. — Liberdade, que estais em mim, Santificado seja o vosso nome. Miguel (...)
Entremos, apressados, friorentos, numa gruta, no bojo de um navio, num presépio, num prédio, num presídio, no prédio que amanhã for demolido... Entremos, inseguros, mas entremos. Entremos, e depressa, em qualquer sítio, porque esta noite chama-se Dezembro, porque sofremos, porque temos frio. Entremos, dois a dois: somos duzentos, duzentos mil, doze milhões de nada. Procuremos o rastro de uma casa, a cave, a gruta, o sulco de uma nave... Entremos, despojados, mas entremos. Das (...)
Nasci, Fui criança! Cresci, Sou adulto Cheio de esperança.
Sou mistura... Mistura variada! Sou qualquer coisa, Qualquer coisa parecida Com um pouco de nada.
Sou matéria... Pertenço à Natureza! Sou ilusão vivendo na incerteza, Se vim do Nada, Sou nada com certeza!
Francisco Vaz
Neste domingo de sol e ventoso de esperança, partilho convosco um poema de um Amigo, Francisco Vaz, "Quem sou eu", a quem peço, desde já, desculpa pela ousadia, mas a quem agradeço desta forma as (...)