Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Palavras de Areia ®

Partilha de sentires, emoções, aferições, estados de alma e coisas banais. Pequenas histórias de ontem, de hoje e que se sonham para o amanhã. Poemas meus e desabafos de amor e de vida.

Palavras de Areia ®

Partilha de sentires, emoções, aferições, estados de alma e coisas banais. Pequenas histórias de ontem, de hoje e que se sonham para o amanhã. Poemas meus e desabafos de amor e de vida.

31.10.21

As primeiras chuvas, Eugénio de Andrade

Outono em Sintra

Maresia
As primeiras chuvas estavam tão perto de ser música que esquecemos que o verão acabara: uma súbita alegria, súbita e bárbara, subia e coroava a terra de água, e deus, que tanto demorara, ardia no coração da palavra. As Primeiras Chuvas, Eugénio de Andrade, in Rente ao Dizer Outono em Sintra... Poesia que se acende nos meus caminhos. 💛  
23.08.21

Pequena Elegia chamada Domingo

Eugénio de Andrade

Maresia
O domingo era uma coisa pequena. Uma coisa tão pequena que cabia inteirinha nos teus olhos. Nas tuas mãos estavam os montes e os rios e as nuvens. Mas as rosas, as rosas estavam na tua boca. Hoje os montes e os rios e as nuvens não vêm nas tuas mãos. (Se ao menos elas viessem sem montes e sem nuvens e sem rios...) O domingo está apenas nos meus olhos e é grande. Os montes estão distantes e ocultam os rios e as nuvens e as rosas.
27.09.20

Quem sou eu

Poema de Francisco Vaz

Maresia
Nasci, Fui criança! Cresci, Sou adulto Cheio de esperança. Sou mistura... Mistura variada! Sou qualquer coisa, Qualquer coisa parecida Com um pouco de nada. Sou matéria... Pertenço à Natureza! Sou ilusão vivendo na incerteza, Se vim do Nada, Sou nada com certeza! Francisco Vaz  Neste domingo de sol e ventoso de esperança, partilho convosco um poema de um Amigo, Francisco Vaz, "Quem sou eu", a quem peço, desde já, desculpa pela ousadia, mas a quem agradeço desta forma as (...)