Partilha de sentires, emoções, aferições, estados de alma e coisas banais. Pequenas histórias de ontem, de hoje e que se sonham para o amanhã.
Poemas meus e desabafos de amor e de vida.
Partilha de sentires, emoções, aferições, estados de alma e coisas banais. Pequenas histórias de ontem, de hoje e que se sonham para o amanhã.
Poemas meus e desabafos de amor e de vida.
Neste dia mundial da fotografia, impossível não recordar o meu fotógrafo preferido e ficar com o coração apertado. Aqui neste registo, um jovem, já a demonstrar o seu gosto e criatividade para o click fotográfico. Apesar da tua curta estadia neste mundo, graças à magia das tuas máquinas e rolos fotográficos (que saltitavam às centenas lá por casa) deixaste-nos tantos instantes, rostos e lembranças boas impressas em papel, com cheiro a ti e ao nosso mundinho do antigamente. (...)
Quando vos acolhi nos meus braços e no meu peito para sempre... memórias.
Maresia
Os meus três tesouros...com um mesinho de vida...dias tão mágicos, dos quais recordo como me sentia a cada momento mais apaixonada por aqueles seres humanos tão frágeis, doces e tão meus...tão grata e feliz! O meu coração guarda na memória as horas em que ficava embevecida a olhar-vos, em que vos embalava cantando melodias que criava só para vós e tão nossas. Não mais voltarei a ser mãe, não mais caberão nos meus braços e viajarão balbuciando até ao mundo dos sonhos, de (...)
Hoje, a minha mãe levou-me pela mão a passear na sua aldeia natal da Trindade, em Beja. Corriam os finais dos anos 50...por aí... Percorremos as ruas, espreitámos postigos e relembrámos rostos da sua infância. Na Travessa dos Mestres, visitámos a Avó Helena, que estava a fazer alguidares de massa e a fritar filhoses, já o Avô Helena bracejava de forma ágil no seu ofício e dizia à minha mãe, que de tanto o ver fazer, qualquer dia também ela faria sapatos. Na oficina da (...)
Quero acreditar que na falta do teu beijo, Sempre arranjas maneira de me fazer sorrir. Quero acreditar que na falta do teu abraço, Sempre arranjas maneira de me iluminar no escuro. Quero acreditar que na falta de me agarrares a mão, Sempre arranjas maneira de me salvar da queda. Quero acreditar que na falta da tua força, Sempre arranjas maneira de me dar coragem. Queremos acreditar que sim.
Se me visses agora, Olhos nos olhos, Se me sorrisses, Certamente, correrias para os meus braços. Que saudades eu tenho de ti! E daqueles que então podias beijar. Não segui a estrada dos teus sonhos, Afinal, nem sempre encontrei campos verdejantes, nem pude visitar todos os castelos. Deixei-me encantar pelas quedas de água, pelas arribas, corri a olhar o nosso céu estrelado... E caí, caí muitas vezes. Levantei-me outras tantas. Os nossos longos dias foram-se (...)
Os pais, tive dois. Tive colo e abraços, mas não houve tempo para mais amassos. Nem mais beijos e laços, nem para birras e brigas, nem para que vos diga: - Gosto de ti, pai! Dos dois, sem intriga. De vós guardo o sorriso, a figura de gigantes, de quem era menina. Que vos via, heróis de valentia, levada na vossa guarida de carinho e de mestria.