28.06.17
Ao meu Adamastor
Maresia
Hoje seria o teu aniversário. Mais um, dos tantos que não partilhámos. E partilhámos tão pouco...e ainda que vivêssemos 100 anos, seria sempre pouco. É sempre pouco... De ti guardo a figura, a mão enorme. O meu Adamastor. Figura enorme e imponente, com ameaças de trovoada, mas com um coração enorme, como tu. Contigo aprendi muito (de tão pouco). A mais dura das lições foi que se morre do nada, aos 33 anos, numa estrada vazia. Sem mais, nem menos. A viver sempre com receio, (...)