Nas asas da saudade...
As estações findam...
Por vezes, apenas o silêncio das pedras, imortais, parece resistir...
O canto é um eco que retorna vazio...
E nesse lugar, sem lugar para ninhos e enlaces na ternura dos dias...
Com ventanias bravias que afugentam e varrem as flores e os clamores...
Há que abrir as asas da saudade e voar sem olhar para trás...